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Damares volta a Dourados para lançar projeto de proteção à criança indígena

Proteger crianças e adolescentes indígenas de qualquer tipo de violência. Esse é o objetivo do projeto-piloto do governo federal

Por Daniel Amaral em 28/01/2022 às 08:38:45

Proteger crianças e adolescentes indígenas de qualquer tipo de violência. Esse é o objetivo do projeto-piloto do governo federal que será executado na reserva indígena de Dourados. A região foi uma das três escolhidas no Brasil pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH).

Nesta quinta-feira (27), a ministra da pasta, Damares Alves, se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja para tratar de uma proposta de ação integrada. Segundo ela, oito ministérios vão atuar em conjunto com o Estado em ações de promoção do esporte, saúde, educação, cidadania e direitos humanos, que contribuem com o combate à violência.

"Vamos levar uma proposta e queremos, em um ano, ter resultados e indicadores que vão nos mostrar o caminho certo para construir um plano nacional de enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente indígena", afirmou a ministra em videoconferência. "Sozinhos não vamos conseguir, por isso tem que ser um projeto conjunto", completou Damares.

O piloto será desenvolvido dentro do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (PNEVCA), instituído em 2020.

Além da reserva indígena de Dourados, que teve problemas recentes com violência sexual contra meninas, foram escolhidas para participar do projeto a área indígena yanomani, nos estados de Rondônia e Amazonas, onde existem casos graves de desnutrição de crianças, e a terra indígena xavante, no Mato Grosso, onde foram registradas diversas ocorrências de jovens afetados pela doença do bicho-de-pé.

As ações em torno do projeto começam já nesta semana. "A ministra vem ao Estado hoje, sexta-feira (28), às 14h, para iniciar esse piloto. Estaremos lá para conhecer o que o Ministério está propondo, para que possamos trabalhar de forma integrada e construir indicadores para que as ações possam ser replicadas em outras comunidades indígenas do Brasil", ressaltou Elisa Nobre.

Fonte: Dourados Informa

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