Ação faz parte da Operação Discurso do Ódio / Imagem ilustrativa / Silas Lima
As milĂcias digitais representam um fenômeno contemporâneo preocupante, onde grupos organizados utilizam o poder da internet para disseminar desinformação, intimidar opositores e influenciar a opinião pĂșblica. Essas entidades operam muitas vezes anonimamente, coordenando ataques virtuais que vão desde campanhas de difamação até ameaças diretas.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal do Brasil prorrogou um inquérito que investiga as atividades dessas milĂcias, evidenciando a seriedade com que o paĂs estĂĄ tratando a questão. A PolĂcia Federal também tem atuado ativamente para combater esses grupos, como mostra a Operação Discurso do Ódio, que visa reprimir crimes de injĂșria e difamação perpetrados por essas milĂcias.
O desafio é grande, pois a natureza digital dessas milĂcias confere a elas uma capacidade de adaptação e um alcance que transcendem fronteiras, exigindo uma resposta coordenada e multifacetada das autoridades e da sociedade civil.
A PolĂcia Federal deflagrou, nesta terça-feira (30), a Operação Discurso do Ódio, com o objetivo de combater a prĂĄtica dos crimes de injĂșria, difamação e organização criminosa decorrente da atuação das denominadas milĂcias digitais.
A investigação teve inĂcio a partir de ofensas pessoais direcionadas a agentes pĂșblicos, em razão do desempenho de suas funções, em redes sociais e outros meios congĂȘneres.
Após representação da PolĂcia Federal, o Supremo Tribunal Federal determinou a expedição de mandado de busca e apreensão cumprido em Dourados e intimação de investigado acerca de medida cautelar diversa da prisão e colocação de tornozeleira eletrônica, em Ponta Porã.
Foram apreendidos celulares, notebooks e um HD externo.
Fonte: Top MĂdia News/ MĂdia MS Digital