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Médico agride vereador com soco no rosto

Caso foi registrado na polícia

Por Antonio Neres em 28/12/2021 às 20:13:18
Foto: Divulgação

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A cidade de Aparecida do Taboado, conhecida nacionalmente por causa da famosa canção "60 dias apaixonado", ssucesso com Chitãozinho e Xororó, Milionário e José Rico, entre outros, acaba de ganhar destaque no cenário estadual e brasileiro, não por uma bela canção ou outro destaque que pudesse enaltecer a cidade, mas desta vez por conta de uma briga envolvendo um vereador e um médico da cidade.

O vereador Luis Fernando Oliveira da Silva (PSD), conhecido como Taturana, afirma que levou socos do médico Filinto Gonçalves de Aguiar na manhã desta segunda-feira, dia 27 de dezembro, em frente a residência dele. O caso foi registrado na Polícia Civil como lesão corporal dolosa.

A briga teria ocorrido porque o parlamentar está há vários dias denunciando irregularidades na Fundação Estadual de Saúde de Aparecida do Taboado, a Santa Casa da cidade. "Fiscalizo muito o hospital e dois médicos foram mandados embora recentemente após denuncias contra a administração. E há um mês e meio, chegou esse médico que está realizando procedimentos cirúrgicos que resultaram em morte e transferência dos pacientes para outras cidades, por complicações médica", explicou.

De acordo com o vereador, ele foi chamado na porta de casa pelo médico Filinto e outro médico Rafael Cruvinel Rodrigues para conversar. Mas a situação acabou em violência. "Ele me deu socos e me ameaçou de morte. A briga durou uns três minutos, conta Taturana.

Filinto afirmou que nunca tinha visto o vereador e foi buscar o diálogo para por fim nos discursos de Taturana contra ele. "Ele falava mal de mim. Queria esclarecer a situação em um local público e como ele não tava na Câmara disse que receberia a gente na casa dele. Quando cheguei lá ele quis apertar minha mão, só que eu não podia por conta da covid e estava sem álcool no momento. Aí ele não gostou, disse que eu ia na casa dele e não ia cumprimentá-lo", relembra.

Daí em diante o diálogo foi mínimo. "Nunca tive problema com paciente e com qualquer pessoa. Quis explicar para ele que ele eu como médico tínhamos que trabalhar pela cidade. E ele não quis nem conversar. Ficou me chamando de médico assassino e outras coisas, deu um tapa na minha mão e me empurrou. Eu empurrei de volta e aí fomos as vias de fatos. Depois que o Rafael separou a briga ele falou que ia me matar e entrou para a casa dele. Achei que ele ia pegar uma arma e que iria morrer", conta.

médico acredita que o vereador não concordou com a saída dos médicos anteriores e que ele acabou assumindo o lugar de um deles. "Eles são amigos e acho que por isso está falando mal de mim. Os casos dos pacientes que ele cita são inverdades. Fazemos tudo que podemos aqui e quando o caso é mais grave, e exige um suporte melhor, transferimos para os hospitais maiores", justificou Filinto.

A diretora do hospital Maranilza da Silva Adriana afirma que a briga não ocorreu dentro do hospital. "Isso foi um fato isolado e pessoal do vereador e do médico. Não compactuamos com qualquer tipo de violência. Como foi fora do hospital, não podemos nos posicionar", afirmou.

Sobre o vídeo do vereador reclamando da demora do atendimento, ela explicou que ele estava alterado. "Não condiz com o atendimento. Estamos em período de recesso de final de ano e só existe três unidades de saúde trabalhando. Cumprimos o tempo de no máximo 4h de espera do paciente, que é uma regra universal. O vereador estava muito nervoso e da entrada até o atendimento dele aqui ontem, foram 13 minutos de espera. Ele apresentava apenas escoriações leves da vias de fato."

Campo Grande News e Dourados News

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