Escola Geraldino Neves Corrêa: A placa noticia o início da obra: 23/03 e termino 23/09/2022

Por JOSÉ TIBIRIÇÁ MARTINS FERREIRA*

No segundo mandato do prefeito Tetila foi construída uma quadra de esporte com promessa de cobertura, mas foi entregue sem , realizada na época num valor muito elevado, questionei o secretário de Educação, ele alegou que as licitações eram realizadas e julgada pela secretaria da fazenda e não tinha acesso para fazer uma avaliação.

Quase 20 anos depois nesta administração a quadra começou a ser retirada a sua base para ser reformada avaliada pelo valor de R$ 1.200,215,98 (hum milhão, duzentos mil, duzentos e quinze reais e noventa e oito centavos).

A licitação ocorreu e a empreiteira ganhadora retirou todo o concreto do local, mas a tão prometida não dado continuidade e nenhum retorno foi dado pela secretária de educação.

Ontem resolvi visitar a escola, ali estudei de 1959 a 1962. Minha professora foi a sra. Maria de Lurdes da Silva Garcia, já falecida e houve a promessa de que a quadra levaria seu nome, mas isso não se concretizou naquela administração, ficando sem o nome da homenageada.

Para minha surpresa, como estive lá ontem, no mesmo local e no ano passado presenciei os obreiros retirando a cerca. Vi apenas um matagal, parte do alambrado jogado no meio da braquiária e somente os suportes das cestas de basquete ainda em pé. Perguntei à pessoa que me recebeu se a titular da secretaria de educação e o prefeito sabiam da situação caótica em que se encontra o local. Ela afirmou que sim que em várias reuniões o corpo docente tem cobrado da direcao da escola uma resposta. Ela afirma que já cobrou varias vezes e não tem obtido sucesso. Quanto ao prefeito já esteve ali somente quando era vereador e agora no comando do executivo municipal nunca visitou a escola e o distrito.

Pelo que se vê é que restou da notícia da reforma uma placa enorme no muro da frente da escola, na Rua abilio Ferreira, cuja foto posto no final do presente relato e as outras na sua área para comprovar a denúncia.

Falando nisso a promessa era de que a escola seria toda murada ao seu redor, mas isso ficou apenas no dito pelo não dito. Foi apenas demarcada, parte do alambrado que existia foi retirado e levado parte dela para algum lugar e o restante encontra-se no solo solo coberto de matagal.

A empreiteira abandonou a obra, o espaço que as crianças tinham para lazer não existe mais.

O esporte é uma disciplina que consta de todo curriculum escolar e as crianças da Picadinha estão sem esse direito.

É uma vergonha como diz o repórter Bóris Cazoy o que aconteceu no referido distrito e nem nossos pares, vereadores têm realizado o seu papel de fiscalizador, um dos preceitos inerentes ao cargo. Estão sempre na mídia participando de inaugurações nas obras do estado. Da parte do gestor municipal só se houve falar da chegada de recursos, mas de concreto nesses dois anos e seis meses é pouca a atuação dele na prática.

Alguma autoridade que nos representa tem o dever de nos ajudar nesse impasse, levando esse caso para o MPE ou MPF para que seja tomado alguma medida plausível.

Dourados-MS, 17 de junho de 2023.

José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado e produtor rural, correio eletrônico [email protected].