O empresĂĄrio Elon Musk, que recentemente assumiu o controle do Twitter, afirmou em sua conta oficial, neste sĂĄbado (3), que a plataforma pode ter favorecido candidatos esquerdistas nas eleições brasileiras.
"Tenho visto muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil", disse ele. "Se esses tweets forem precisos, é possĂvel que o pessoal do Twitter tenha dado preferĂȘncia a candidatos de esquerda", afirmou.
A imprensa norte-americana também divulgou informações sobre o favorecimento eleitoral do Twitter à candidatura presidencial do democrata Joe Biden, censurando notĂcias que pudesse afetar negativamente a candidatura do democrata.De acordo com essas notĂcias, o Twitter censurou inclusive revelações de reportagens do tradicional jornal New York Post sobre corrupção envolvendo o filho de Biden, chegando ao ponto de cancelar a conta de quem as reproduzisse.
No Brasil, medidas semelhantes parecem ter sido adotadas para favorecer a candidatura presidencial de Lula (PT) e dos seus aliados.
No caso brasileiro, a questão é ainda mais grave quando se conhece o papel fundamental das redes sociais no processo eleitoral, e o favorecimento do Twitter a um dos lados pode ter desequilibrado a disputa.
O próprio New York Post divulgou em suas redes sociais a informação sobre a interferĂȘncia e o engajamento polĂtico-eleitoral do Twitter na campanha petista.
Alem de cesurar posts, o Twitter no Brasil cancelou contas e ainda teria "represado" milhares de seguidores em sites conservadores ou de apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.
Quando Elon Musk anunciou pela primeira vez a decisão de adquirir o controle do Twitter, a rede social "desovou" os seguidores de contas conservadoras que estavam sendo escondidas.
Nessa ocasião, somente Bolsonaro ganhou mais de 120 mil "novos" seguidores em menos de 24 horas. Essa "desova" foi interpretada como o temor dos responsĂĄveis pelo Twitter no Brasil de serem descobertos favorecendo a esquerda e prejudicando o espaço polĂtico conservador.
Ao adquirir finalmente o Twitter, Musk demitiu os gestores que implantaram a polĂtica obscurantista de censura e cancelamentos em paĂses como Estados Unidos e Brasil, e anunciou sua decisão de devolver à plataforma a caracterĂsticas que a celebrizou, isto é, um espaço livre para manifestações de quaisquer espécies e matizes, inclusive polĂticos.
Recentemente, Musk chegou a convidar o ex-presidente norte-americano Donald Trump, um dos 50.000 "cancelados" em todo o mundo, a retomar sua conta no Twitter, mas o polĂtico afirmou que por enquanto não cogita fazer isso. Com informações DiĂĄrio do Poder.
Fonte: Crédito: Revista Fomosa