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Luiz Inácio da Silva deve deixar encontro com Biden para o início de 2023

Na semana passada Lula declarou que poderia viajar aos EUA ainda neste ano depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral

Por Antonio Neres em 06/12/2022 às 06:46:15

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O presidente eleito, Luiz InĂĄcio Lula da Silva, deve ir aos Estados Unidos para se reunir com o presidente norte-americano, Joe Biden, somente depois da posse(Se tiver posse). A informação foi dada nesta segunda-feira (5) pelo ex-chanceler do governo petista Celso Amorim.

Na semana passada Lula declarou que poderia viajar aos EUA ainda neste ano depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira ( 12), mas hoje, segundo Amorim, durante uma reunião em BrasĂ­lia com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, ele teria dito que "talvez não seja possĂ­vel ir antes da posse" e a probabilidade maior é que o encontro fique para o inĂ­cio de 2023.

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Após a reunião Lula postou uma foto com Sullivan e disse que estĂĄ "animado para ir aos Estados Unidos".

"De tudo se falou, principalmente sobre a Ășltima reunião do G20 e sobre a necessidade de uma nova governança mundial", detalhou Amorim. Outro assunto abordado por Lula com os norte-americanos foi a necessidade de incluir outros paĂ­ses no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Segundo Celso Amorim, Sullivan demonstrou interesse em cooperar com o Brasil no G20 para caminhar para uma governança global mais justa. O grupo reĂșne as 19 maiores economias do mundo e da União Europeia. "Foi uma conversa longa, de quase duas horas. Eles trataram sobre a importância da relação entre os dois paĂ­ses para a paz e a democracia na América do Sul", disse. O ex-ministro também falou que não foram discutidas ações especĂ­ficas, mas a necessidade de engajamento das duas nações.

Além de Lula e Sullivan, participaram do encontro Juan Gonzales, assessor do governo dos EUA para a América Latina; Ricardo ZĂșñiga, vice-secretĂĄrio de Estado para assuntos de Hemisfério Ocidental; e Douglas Koneff, encarregado de Negócios da embaixada no Brasil.

Do lado do governo de transição, além de Amorim, também estavam presentes o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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