Anderson Menezes de Paula, de 32 anos, também conhecido como Tuca, preso na operação conjunta da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) com a Polícia Federal na tarde deste domingo (3) é apontado como líder do grupo "Justiceiros da Fronteira".
Informações de investigadores que atuaram na Operação Fronteira Segura 3, desencadeada pelos dois países e que estouraram o "escritório do crime", indicam que Tuca, estava prestes a assumir o comando do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Pedro Juan Caballero, de acordo com publicação do ABC Color.
Anderson Menezes de Paula, segundo a polícia paraguaia e de acordo com o ABC Color, já operava na fronteira, mas ainda sem o rótulo de líder da facção, mas como líder do novo grupo que se autodenominou "Justicieros de la Frontera", e que tria cometido pelo menos uma dúzia de crimes nos últimos três meses na região.
"Tuca" seria o responsável por execuções e decapitações, na cidade de Amambai, além da tomada de uma cidade inteira para a execução de assaltos a banco. Ele tinha a confiança do alto escalão do PCC e assumiu dentro da facção a função de explosivista. Foram 3 operações em Pedro Juan Caballero e outras 8 em Ponta Porã.
Anderson é conhecido por seu perfil violento vinculado ao tráfico de drogas, assaltos a bancos e caixas eletrônicos. Outros integrantes que receberam a missão de consolidar o grupo para ações criminosas também foram presos: Willian Meira do Nascimento, o "Bruxo", brasileiro que se especializou como explosivista, Francisca Kelly e Alfredo Giménez Larrea.