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Caneta injetável: Anvisa aprova novo medicamento contra diabetes tipo 2

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2.

Por Antonio Neres em 25/09/2023 às 20:34:06

A AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacĂȘutica Eli Lilly, tem como princĂ­pio ativo a tirzepatida, que age no controle do açĂșcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercĂ­cios fĂ­sicos. O remédio estĂĄ disponĂ­vel em formato de caneta injetĂĄvel.

De acordo com a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açĂșcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiĂȘncia renal e amputação de membros.

"Outro benefĂ­cio dessa droga é a mudança favorĂĄvel do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]", informa publicação da Anvisa

A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptĂ­deo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptĂ­deo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicĂȘmico no sangue.

Diabetes tipo 2

Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, tĂȘm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsĂĄvel por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.

A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiĂȘncia renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.

Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento estĂĄ relacionado à tendĂȘncia crescente de obesidade da população, alimentação não saudĂĄvel e falta de atividade fĂ­sica.

Fonte: AgĂȘncia Brasil/ redação MS Web RĂĄdio e Midia Digital

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