A Polícia Militar Rodoviária realizou neste sábado (10), região da Grande Dourados, a maior apreensão de drogas do ano no Brasil. Uma carreta abordada no município de Deodápolis transportava 36,5 toneladas de maconha.
O veículo foi abordado nesta tarde por equipe do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), da PMR (Polícia Militar Rodoviária) com a droga escondida em meio a um carregamento de soja.
A carreta trafegava no trecho da rodovia MS-279, próximo ao distrito de Lagoa Bonita, em Deodápolis.
De acordo com as autoridades policiais, o motorista da carreta Leandro Alves, 32 anos, morador na cidade de Nova Andradina, foi preso em flagrante. Ele disse que pegou a carreta em Rio Brilhante já carregada com soja e foi até Ponta Porã carregar a droga, que possivelmente seguiria para o estado de São Paulo.
Essa apreensão superou as 29,2 toneladas de maconha encontradas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) escondidas na carga de milho de outra carreta, abordada na manhã de 8 de fevereiro na BR-267, em Rio Brilhante.
Flagrado com o maior carregamento de maconha já apreendido no Brasil, homem de 32 anos, morador em Nova Andradina, vai permanecer preso. A apreensão das mais de 36 toneladas de maconha aconteceu no sábado (10), na região de Deodápolis, a 260 quilômetros de Campo Grande.
A decisão é do juiz Roberto Hipólito da Silva Junior, da IX Região. Conforme o magistrado, há provas da materialidade e indícios suficientes da autoria do crime. Também foi caracterizada a periculosidade em caso de liberdade do acusado, representando risco à garantia da ordem pública.
O juiz pontuou que trata-se do transporte de 36 toneladas de maconha, a maior apreensão da droga no país. Pelos motivos pontuados, foi convertida a prisão em flagrante em prisão preventiva e o acusado deve ser encaminhado ao presídio. O acusado já respondeu por furto e chegou a ser condenado.
No interrogatório, o caminhoneiro contou que ganha aproximadamente R$ 12 mil por mês. Ele revelou que carregou o caminhão com soja em Rio Brilhante, depois seguiu para Ponta Porã, onde a droga foi abastecida. Ele não quis informar para onde levaria, nem mesmo quanto ganharia pelo serviço.