Por José Tibiriçá Martins Ferreira*
No quarteirão da Avenida Weimar Goncalves Torres havia 6 pés dessa árvore e nos anos passados floriam em conjunto. Devido ao alastramento na árvore da praga erva daninha ou árvore de passarinho, popularmente chamada, somente uma floriu no todo este ano.
Certa vez passei esse problema à Câmara de Vereadores para solicitar a prefeitura, via vereador Fábio Luís retirada dessa praga, mas não surtiu feito, o pedido foi inerte, continua presente na maioria das árvores. É o maior inimigo delas, as parasitas que as destroem silenciosamente sem ninguém perceber.
São atualmente cinco no meu quarteirão, porque uma delas recentemente foi destruída por um carro conduzido por alguém alcoolizado. O poder público municipal esteve no local dias depois, retirou a árvore e já devia ter resposto o espaço com uma nova muda de ipê ou está esperando a boa vontade da municipalidade ou de um contribuinte?
O que vemos é a ausência da municipalidade, na reposição de outras árvores quando acontece algo semelhante ou quando caem com a ventania. Existe um horto mantido pelo município, então, o que falta é ação, pois a maioria das sebipirunas plantadas em 1978 estão condenadas. Qualquer vento que surge caem e trazem destruição ao meio ambiente e com prejuízo aos moradores e ao patrimônio público.
O que se vê são contribuintes recolocando nesses lugares mudas novas, muitas compradas com o dinheiro do próprio bolso. Tomo como exemplo um deles, o zootecnista e advogado Daltro Feltrin residente na Rua Floriano Peixoto em frente ao Edifício Blumenau que plantou várias árvores frutíferas no seu quadrlátero e já estão produzindo frutos.
Coincidentemente outro gaúcho, o corretor de imóveis Adelar Rossin residente nessa mesma rua, plantou centenas de pés de árvores frutíferas e outras variedades como pau brasil em várias ruas. Hoje podemos colher seus frutos como mangas, acerola, graviola na época de produção. Olha que certa vez um dito fiscal da prefeitura o interpelou, ele ignorou-o e mandou caçar o que fazer pois queria impedi-lo de fazer o plantio das árvores.
No dia da árvore sempre é entregue na Praça Antônio João Ribeiro mudas pelo município, aproveito, então o momento para renovar o meu pomar. O ideal seria que quem administra o horto tivesse à disposição do contribuinte plantas cítricas e pudesse distribuí-las para a população.
Dourados-MS, agosto de 2024.
José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado e produtor rural.
Fonte: Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital